A Ozonoterapia médica, também chamada de Oxigeno-Ozonoterapia, é uma técnica clínica que utiliza o ozono como agente terapêutico. Deu os seus primeiros passos na Alemanha, pela mão do Dr. Werner von Siemens, em 1857. As primeiras utilizações clínicas do ozono remontam à I Guerra Mundial, sobretudo no tratamento de feridas de guerra. Posteriormente, espalhou-se pelo mundo, aumentando o espectro de indicações clínicas. A partir da década de 80, a utilização e os estudos sobre o ozono aprofundaram-se sobretudo em países como Cuba, México e Rússia.
Quando administrado no ser humano, o ozono desencadeia uma série de efeitos bioquímicos, nomeadamente:
Na Cascais Clinical Center todos os pacientes que queiram ou tenham indicação para o tratamento com o ozono, terão de fazer uma primeira consulta de avaliação na qual o especialista irá determinar qual o procedimento a aplicar, nomeadamente a via de administração, dosagem e número de sessões. Poderão ser utilizadas mais que uma via de administração, em simultâneo ou de forma intercalar, em função da situação clínica particular do paciente. Usualmente é definido um protocolo de 10 a 15 sessões, acompanhadas de consulta de seguimento e reavaliação. Cada sessão dura cerca de 15 a 20 minutos, e é aplicada regra geral, uma a duas vezes por semana. Poderão ser sugeridas outras medidas terapêuticas, que vão desde a suplementação alimentar, restrição dietética, acupunctura, entre outras.
A Ozonoterapia é uma técnica que apresenta grande versatilidade, podendo ser administrada de forma local/tópica, por via parenteral – através de injecção, mesoterapia ou por auto-hemoterapia – ou ainda por administração rectal. A escolha da via de administração dá-se em função o maior benefício terapêutico, em concordância com a opção do paciente.
Através da lavagem e aplicação de água ou cremes impregnados de ozono (ozonizados):
Através da infiltração intra-articular, peri-articular, intra-discal e para-vertebral.
Mediante a aplicação de uma bolsa de plástico (bolsoterapia) onde a região afectada, geralmente um membro, ficará envolvido do ozono. Técnica mais comum no tratamento de feridas e ulceras de pressão.
Em cavidade intravesical, intravaginal, óptica e intrafistular.
O Ozono pode ser administrado com o objectivo de obter um efeito sistémico:
Por via intravenosa, através da auto-hemoterapia, ou seja, à colecta e reinfusão de sangue do próprio paciente, num procedimento totalmente seguro, com o sangue a ser impregnado de ozono durante e a técnica. (Auto-Hemoterapia Major)
Por via intravenosa, através de soro fisiológico ozonizado, previamente preparado, permitindo a absorção endovenosa de ozono sem riscos para o paciente.
Através de colecta e administração por via intramuscular de uma amostra de sangue do paciente, a qual foi exposta previamente ao ozono. (Auto-Hemoterapia Minor)
Por insuflação via rectal, aplicando directamente o gás através de um cateter fino, como se tratasse de um clister.
É uma terapia eficaz num grande número de patologias, com poucas contra-indicações e efeitos secundários mínimos, desde que aplicada de forma correta, por um profissional devidamente certificado para o procedimento. Disto resulta um grande número de patologias em que o Ozono pode ser usado no tratamento, seja isolado ou complementar, a que se acrescenta a sua eficácia preventiva e melhoria significativa do estado de saúde geral do individuo:
Bem como na Oncologia.
Uma melhoria progressiva do seu estado de saúde geral, podendo libertar-se de um conjunto de terapêutica cónica bem como resolver patologias reincidentes de uma forma natural devolvendo ao organismo a vitalidade de que ele necessita.